segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Arma X

ARMA X
Roteiro: Barry Windsor-Smith
Arte: Barry Windsor-Smith
Editora: Marvel
Nº de Páginas: 152
Edições: Marvel Comics Presents 72 - 84

Através da Coleção de Graphic Novels Marvel da editora Salvat estou tendo a oportunidade de ler algumas histórias clássicas e outras contemporâneas da Marvel que não tive a oportunidade der ler. Nesse final de semana eu terminei de ler uma história que sempre tive curiosidade de conhecer que é o arco de histórias "Arma-X". Esse arco é bastante cultuado pelos fãs do Wolverine e fez bastante barulho na época principalmente porque foi uma das primeiras a retratar a origem do personagem, origem essa que era um mistério nas histórias dos X-men.

Por ele ter esse grau de liberdade, o autor acabou adotando uma narrativa bem diferente da que encontramos nos quadrinhos que estamos acostumados a ler, a começar pela a arte que é bastante peculiar adotando traços por vezes abstratos misturando com uma colorização que por vezes chega a ser difícil de compreender o que esta ocorrendo em cena. Quando o assunto é a arte da HQ eu sou favorável por algo mais tradicional, não curto desenhos estilizados e abstratos, portanto para mim a arte é um dos pontos fracos da HQ.  Ja a narrativa o autor utiliza muitas frases soltas sem ligação uma com a outra, são poucos os diálogos desenvolvidos, acredito que a intenção de Barry Windsor-Smith é que estivéssemos na pele de Wolverine durante o experimento Arma-X.

Dava facilmente para história que foi contada em 150 páginas caber em uma edição comum de 24 páginas, pois o conteúdo é praticamente zero, tendo apenas algumas cenas de ação sem dialogo que agregue algo a história. Acredito que o sucesso dessa história foi justamente por ser uma das primeiras a abortar o passado misterioso do Wolverine naquela época. A HQ esta longe de ser horrível mas também longe de ser uma obra-prima, vale ler pela curiosidade.

NOTA
3/5


segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Assim na Terra Como no Inferno (As Above, So Below, 2014)

ASSIM NA TERRA COMO NO INFERNO (As Above, So Below, 2014 - Terror)
Diretor: John Erick Dowdle
Elenco: Perdita Weeks, Ben Feldman, Edwin Hodge, François Civil, Mario Lambert, Ali Marhyar, Cosme Castro, Hamid Djavadan.

Esse filme eu descobri por acaso ao procurar a data de estréia de Interstellar nos cinemas, me chamou atenção pelo poster e fui ver a sinopse a qual achei interessante. No longa uma equipe de exploradores adentra nas imensas galerias subterrâneas feitas na idade média que a cidade de Paris possui para procurar a lendária Pedra Filosofal e ao adentrar as galerias acabam abrindo os portões do inferno.

Podemos dizer que o filme é uma mistura de Indiana Jones com Terror no estilo "found footage". Temos toda a parte de exploração das galerias onde os personagens resolvem os mistérios para encontrar o artefato místico e sobrevivendo as diversas armadilhas como vistos nos filme do Indiana Jones. Também tem a parte do terror onde durante essa caça ao tesouro os protagonistas são atormentados por demônios e assombrações.

O filme peca apenas em dois pontos, o primeiro deles é o carisma dos personagens e o outro o excesso de sub-tramas desnecessárias. Em relação aos personagens praticamente nenhum deles funcionam, a protagonista é extremamente irritante fazendo o espectador torcer pela morte dela o quanto antes. A protagonista é aquela personagem que só pensa nela e esta nem ai com oque tem que fazer para atingir seus objetivos, ou seja, a completa otária. Ja o restante do grupo se enquadra nos famosos "uhull nos somos radicais e exploramos lugares proibidos", acredito que faltou um pouco mais de seriedade nos personagens ou pelo menos um protagonista carismático para que podemos torcer por ele durante o longa.

O outro ponto que me desagradou é o excesso de subtramas. O filme me lembrou bastante o longa "Oculus", o diretor e roteirista não sabem que caminho seguir e tentam abordar diversos temas. Temos uma história de amor entre os protagonistas que não é desenvolvido durante o filme e nem acrescenta nada a trama, onde apenas no final é explorado esse drama. Temos também a parte que os personagens tem que perdoar seus pecados passados que também não é abordado em nenhum momennto do filme e que é de extrema importância para a solução de um dos quebra-cabeças sendo que não tinha a necessidade de criar essa situação para a história funcionar. Além desse exemplos tem outros elementos que não são desenvolvidos durante o longa e que não acrescentam em nada na história, como os demônios estatuas, as pessoas dos mantos negros, o culto do coral e por ai vai.

Apesar desses problemas o filme é muito bom. Se o diretor foca-se apenas na parte de exploração ao estilo Indiana Jones e o terror de ambiente e de situações claustrofóbicos no estilo Abismo do Medo, com certeza o filme teria mais prestigio, mas essa falta de direcionamento acaba prejudicando o resultado final do filme.

NOTA
3/5

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Blade Runner, O Caçador de Androides (Blade Runner, 1982)

BLADE RUNNER, O CAÇADOR DE ANDROIDES (Blade Runner, 1982 - Ficção Cientifica)
Diretor: Ridley Scott
Elenco: Harrison Ford, Rutger Hauer, Sean Young, Edward James Olmos, William Sanderson, Brion James, Joe Turkel, Daryl Hannah.

Comentar Blade Runner é complicado, filme extremamente cultuado pelos cinéfilos e fãs de ficção cientifica. O filme teve diversos problemas de edição entre os produtores e o diretor Ridley Scott, por isso que existe diversas versões do longa. Temos versão do cinema, do diretor, estendida, do diretor edição especial e por ai vai. E cada uma dessas versões acabam mudando bastante o desenvolvimento do filme, justificando a existência delas.

O longa é baseado no livro "Androides Sonham com ovelhas elétricas" de Philip K. Dick, eu nunca li o livro portanto não posso comparar com a obra original, mas pelo oque é comentado o filme é superior ao livro, isso não é muito difícil pois as obras do autor são famosas por possuir plots sensacionais porem uma narrativa fraca, talvez por isso existam diversas adaptações dos contos de Philip K. Dick.

Como já falei em postagens anteriores, sou um aficionado em ficção-cientifica e já assisti o filme duas vezes e não me agradou nem um pouco, achei extremamente chato. Acredito que isso ocorreu por que talvez não estava maduro o suficiente para o filme, assisti ele em minha adolescência, por isso dei mais uma chance pra ele e fui assisti-lo nesse final de semana para ver se mudo de opinião e eu entenda o porque de tanta fascinação em cima do longa.

Muitos consideram Blade Runner uma obra cyber-punk, porém acho um tremendo equívoco, o longa tem quase nada que remete ao gênero apenas a questão dos androides. O filme se passa numa Los Angeles decadente no longínquo ano de 2019. É engraçado como achavam que no inicio dos anos 2000 estaríamos tão avançado tecnologicamente. É excelente como é retratada a cidade, para mim um dos principais charmes do filme, apresentando uma cidade dominada por grande corporações, super populada e por uma invasão asiática, cenário que acho plausível num futuro próximo. Como não é fácil imaginar a tecnologia que teremos em nosso futuro, Blade Runner acaba apresentando uns dispositivos eletrônicos que chega a ser engraçado de tão datado que são eles, exemplo a TV tubo que o protagonista utiliza para aumentar a resolução de fotografias, tudo isso através de comando de voz, além da total ausência de dispositivos de comunicação móvel, até porque o boom dos celulares ocorreu apenas nos anos 2000 e o filme é dos anos 80.  Mesmo com esses pontos o filme consegue passar uma sensação de um futuro crível mesmo com seus carros voadores e televisões tubo.

O elenco está muito bem no filme, Harrison Ford com seu carisma e ar canastrão sempre agrada a audiência. O vilão do filme interpretado por Rutger Hauer consegue ser angustiante. Uma escalação de elenco perfeita, sendo o personagem mais marcante da carreira do ator.

A parte técnica é impecável porém não vejo toda essa grandiosidade no enredo. Tenho que admitir que Blade Runner possui uma história interessante mas longe de ser algo para tamanho culto. Falam que a obra é extremamente filosófica e que faz nos questionarmos sobre diversos assuntos, porém a narrativa é travada. Temos ótimos segmentos seguido por segmentos que parecem completamente fora do filme. Isso faz sentido devido ao problema de edição que o filme sofreu durante todos esses anos, onde de tempo em tempo sai uma nova versão definitiva do filme. 

Eu tentei gostar do filme e achar a justificativa para tanto culto sobre o filme, porém não consigo entender a razão desse cultuamento. O filme é bom porém longe de ser uma obra-prima, ele falha num dos principais pontos que é a narrativa. Devido a seu ritmo quebrado e edição problemática fica difícil manter a atenção do espectador 100% focada no longa. Portanto pra mim o grande problema de Blade Runner é a expectativa que a pessoa cria ao assistir o filme, a pessoa vai esperando um dos melhores filmes de todos os tempos e se depara com uma ótima ficção-cientifica mas longe de ser um Alien, Matrix ou Exterminador do futuro. 

Nota
3/5

Duna (Dune, 1984)

DUNA (Dune, 1984 - Ficção Cientifica)
Diretor: David Lynch
Elenco: Kyle MacLachlan, Francesca Annis, Brad Dourif, Jose Ferrer, Linda Hunt, Freddie Jones, Richard Jordan, Everett McGill, Kenneth McMilan, Jurgen Prochnow, Virgina Madsen.

Depois de terminar de ler o livro Duna fui assistir o filme de David Lynch pela terceira vez para ver se mudo de opinião a respeito do longa, mas a missão não foi um sucesso.

A produção do filme foi marcada por diversos problemas, o diretor chegou a realizar mais de oito horas de filmagem, ou seja, imaginem o desafio na hora de fazer o corte para que essas oito horas se transformem em duas horas, muita coisa da história foi deixada de lado prejudicando bastante a narrativa. É visível que tem muita informação faltando ao assistir o filme, deixando bastante confuso o espectador,  apenas quem leu o livro vai conseguir entender por completo a história. Os personagens são jogados em cena sem nenhuma apresentação e desenvolvimento, o único personagem que é um pouco desenvolvido é o protagonista, porém mesmo assim é muito raso.

Em questão de fidelidade a obra original, David Lynch consegue ser até fiel demais, tendo cenas idênticas as narradas no livro, oque para mim foi um problema, porque são mídias diferentes. O livro tem muitas passagens em que acompanhamos apenas os pensamentos dos personagens e David Lynch transferiu isso para o longa, onde escutamos os pensamentos, é muito estranho o personagem estar falando  e de repente fica de boca fechada e continuamos ouvindo ele falar, ainda mais que esses pensamentos são coisa obvias que o espectador poderia compreender através da expressão ou ação do personagem. 

Pelo oque eu pude perceber, tivemos apenas uma mudança grande em relação a obra original, foi acrescentado um alienígena gigante que parece o Crank das tartarugas ninjas, um cérebro gigante com olhos e boca, que é meio quem arquiteta os planos malignos do vilão. Ele surge em cena do nada, joga umas ideias parecendo ser o fodão por trás de tudo, depois temos uma cena dele no espaço soltado uns raios lasers no nada e então não é mais mencionado. Personagem completamente dispensável, acredito que nas 6 horas de filmagem que ficaram fora do corte final com certeza esse personagem seria mais desenvolvido, mas como ele não teve proposito nenhum, os responsáveis pelo corte do filme poderiam ter excluído ele na edição final.

Durante uma hora e meia de filme pouco da história é desenvolvida, não chega a contemplar 40% do livro, e nos 30 minutos finais é apresentado o restante do livro, tudo acontece sem explicação, numa hora o personagem esta começando seu treinamento e na outra cena já esta comandando um exercito, depois ja esta atacando o inimigo e o filme acaba em uma cena com clímax zero.

Os efeitos visuais são muito fracos, o chroma keys é do nível do utilizado nos episódios do Chaves, sendo que na época do desenvolvimento do filme já tinha sido lançado Star Wars. Os vermes quando aparecem sozinhos em cena até que da pra engolir, mas quando algum humano interage com eles a cena fica risível. Cenário e figurinos completamente sem expiração.

Agora consegui entender por que o cultuado diretor David Lynch não quis vincular seu nome com o filme. O diretor deve se remoer até hoje pois ele abriu mão da direção do Star Wars O Império Contra-Ataca para dirigir Duna. Devido a esse filme o diretor entrou num ostracismo e só foi voltar aos holofotes depois da cultuada série Twin Peaks, se arrependimento mata-se...

NOTA
1/5

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Duna

DUNA (1965)
Frank Herbert
Editora Aleph

Como eu já mencionei aqui no blog, eu sou fã de ficção-cientifica desde criança porém faz apenas uns dois anos que comecei a consumir literatura do gênero, e posso afirmar que uma pessoa só vai entender oque é ficção-cientifica em sua essência quando ler alguma obra literária de ficção, como os conhecedores gostam de chamar, a "ficção-cientifica hard". Depois de encarar os livros de Asimov (Saga Fundação, Eu Robô) e o livro Neuromancer de William Gibson, resolvi começar a ler Duna, que eu terminei de ler hoje.

Duna está no panteão dos grandes clássicos da ficção-cientifica, tendo adaptação para o cinema dirigido pelo cultuado diretor David Lynch e uma mini-série para TV pelo canal SyFy. O livro esta entre os mais vendidos de todos os tempos do gênero e ganhou o Hugo Award em 1966 como a melhor obra  de fantasia e ficção do ano.

Antes de saber da existência do livro eu conhecia a obra através das adaptações para TV e cinema. Meu primeiro contato foi com a mini-série, no qual achei regular e acabei não me empolgado muito com a história, tinha um universo bacana mas o desenrolar do enredo não achei interessante. Anos depois descobri a existência do livro e a importância dele no gênero, então resolvi assistir o filme, já que o seriado eu assisti quando era mais novo e talvez não tenha entendido direito. Mas o resultado foi o mesmo, achei o filme chato e confuso, apesar de continuar achando o universo da obra muito interessante, mais futuramente eu devo fazer uma crítica sobre o filme pois pretendo assistir ele de novo agora que eu li o livro para ver se vou enxergar com outros olhos.

Mesmo não me empolgando com as adaptações para TV e cinema eu resolvi encarar o livro pra entender o porque dele ser tão cultuado, pois sabemos que nem toda obra literária tem uma adaptação para as telas que seja do mesmo nível do livro.

Eu gostei do livro, mas o mesmo sentimento que eu tive com o filme e o seriado foi o mesmo com o livro. Frank Herbert consegue criar um universo muito interessante e cheio de intrigas políticas mas a história em si não me empolguei muito, talvez isso ocorra por ter sido lançado em 1965 onde oque era novidade na época hoje é clichê para gente.

O livro é dividido em 3 atos. No primeiro acompanhamos o personagem principal em sua adolescência, no segundo acompanhamos ele passando para fase adulta e o terceiro e ultimo ato sua ascensão. O primeiro e o segundo atos são muito bons. No primeiro ato começa bem devagar, lembrando muito Senhor dos Anéis, ele serve mais para apresentar para o leitor o cenário e os personagens, desenvolvendo bem pouco a história. Como o mais interessante na obra é o universo criado, talvez por isso eu tenha me empolgado com o primeiro ato.

O segundo ato podemos dizer que é o ápice do livro. Nele ainda é apresentado uma das partes mais interessantes nesse universo criado por Frank Herbert, que são o povo "Fremen", nesse ato acompanhamos o personagem principal em um ambiente inóspito e como ele faz para se adaptar e também acompanhamos o crescimento do personagem. 

Porém no terceiro ato que é onde o livro se perde, parece que o autor estava com o prazo acabando para terminar a obra e teve que acelerar a história para conseguir finalizar a tempo. É muito corrida a parte final do livro, tudo acontece muito rápido e sem desenvolvimento, completamente diferente do ritmo mais lento que acompanhamos praticamente por 2/3 do livro. É uma pena, pois a história estava se desenvolvendo legal e prendendo o leitor a cada novo capitulo e bem no encerramento da obra, que é um dos pontos mais importantes, o autor falha.

Em relação a leitura, mesmo sendo um livro antigo, de 1965, ainda continua prazerosa a escrita de Frank Herbert, e o trabalho de tradução da Editora Aleph é excelente. O livro mescla muito bem o uso de diálogos e narrativa, não exagerando em nenhum deles, assim não tornando a leitura cansativa, pois muita narrativa como as obras de Tolkien torna a leitura muito cansativa e o uso demasiado de diálogos torna a obra muito rasa na questão de desenvolvimento do cenário.

Apesar do deslize no ultimo ato do livro eu considero a obra muito boa, gostei bastante. Ela tem como sua principal virtude o universo criado por Frank Herbert, assim como obras como Star Wars, Star Trek, Senhor dos Anéis, que conseguem conquistar seus fãs através de seus ricos universos. Recomendo para quem gosta de um trama politico, o livro inteiro gira em torno de vingança e guerra politica por poder. Pretendo futuramente adquirir as continuações de Duna, que dão continuidade a saga do personagem principal, dois deles já foram lançados pela editora Aleph.

PONTOS POSITIVOS
- O universo criado por Frank Herbert esta entrem os mais interessantes do gênero.

PONTOS NEGATIVOS
- O terceiro ato do livro é muito corrido.

NOTA
3/5

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

V/H/S/2 (2013)

V/H/S/2 (2013 - Terror)
Diretor:Simon Barrett, Jason Eisener, Gareth Evans, Gregg Hale, Eduardo Sanchez, Timo Tjahjanto, Adam Wingard.
Elenco: Lawrence Michael Levine, Kelsy Abbott, L.C. Holt, Adam Wingard, Hannah Hughnes, Jay Saunders, Fachry Albar, Hannah Al Rashid, Oka Antara, Andrew Suleiman, Epy Kusnandar, Riley Eisener, Zachary Ford, Smantha Gracie.

Com o sucesso comercial de filmes estilo "found footage" como Atividade Paranormal, Cloverfield e [Rec.], uma enxurrada de filmes parecidos começou a pintar pra aproveitar a moda e como sempre muita bomba surgiu. No meio desse emaranhado de filmes ruins podemos destacar uma perola chamada V/H/S, ele remete aos clássicos filmes de terror de Antologias, onde é apresentado diversas histórias sem ligação uma com a outra. Eu sou fã desse formato ainda mais para o gênero do terror, pois como possuem pouco tempo para contar a história, o roteiro não perde tempo com enrolação e explicação e indo direto ao ponto principal que é aterrorizar o espectador.

Com a boa aceitação do público em 2013 foi lançado a sequência de V/H/S que acabei assistindo nesse final de semana. O longa manteve a mesma estrutura do original, onde temos uma historia principal e entre ela é apresentado 4 histórias, todas no estilo "found footage" e representando um gênero dos filmes e terror.

A plot principal consiste numa dupla de detetives particulares picaretas que vão investigar o desaparecimento de um jovem. Ao chegar na casa onde o rapaz desapareceu, eles se deparam com um aparelho de VHS e diversas fitas espalhadas pelo local, através desse gancho é apresentado os outros segmentos do longa. A cada troca de segmento é apresentando um pouco da trama, porém nada de interessante é apresentado até a parte final. Apesar de não ser nada extraordinário, o final desse segmento consegue ser bastante tenso, esse estilo de filmagem é muito difícil não pegar o espectador, por mais cliché que seja a situação, pois as filmagens "found footage" são muito imersivas, acredito que isso ocorra devido ao tom "amador/verossímil" que é transmitido.

O segundo segmento é de longe a parte mais fraco do filme. Nele temos uma pessoa que coloca um implante no olho onde tudo que ele vê é gravado e a partir desse implante ele começa a enxergar pessoas mortas e descobre que a casa dele é cheia de espíritos malignos. Não da para destacar nada de positivo desse segmento, atuações ridículas, situações que não geram medo nem em uma criança pequena, de vez em quando conseguindo ate arrancar uma risada. Eu recomendo pular essa parte do filme, é uma completa perda de tempo.

Podemos dizer que a história seguinte é no mínimo interessante. Nela temos o início de um ataque zumbi onde acompanhamos o ataque pela perspectiva de um morto-vivo. Esse segmento não é nem um pouco assustador, apelando mais para o horror gráfico de corpos sendo devorados pelos zumbis. Vale a pena assistir mais pela originalidade do que por sua qualidade.

Chegamos então ao melhor segmento do filme. Vou tentar contar o mínimo de spoiler para não estragar a experiência. Nele temos uma equipe de reportagem que vai fazer um documentário sobre um culto asiático completamente estranho que dizem garantir que a pessoa vai ser levada para o paraíso, e durante o documentário já se imagine oque vai ocorrer. Esse segmento vai deixando o espectador instigado a cada cena bizarra que é captada, seja no plano principal ou algum acontecimento que ocorre em segundo plano, e com isso vai criando um clima de tensão que vai crescendo até a parte onde a loucura começa. É impossível não assistir esse segmento sem ficar perturbado. Destaque para o líder do culto, "O Pai", um personagem completamente insano.

A última história é completamente desnecessária. Temos um grupo de crianças que passa o final de semana sozinhas e nesse período de tempo são atacadas por um grupo de alienígenas. Mas mesmo contando uma história completamente clichê, bem diferente do que os outros segmentos se propuseram, ainda consegue criar uma certa tensão.

Tirando o segmento do culto asiático, o resto do filme é bem fraco, porém a parte do culto asiático é tão boa e perturbadora que acaba salvando o filme de ser uma bomba, se possível sugiro que apenas assista a esse segmento e nem perca tempo assistindo os restantes, talvez assistam o do zumbi pela originalidade.

PONTOS FORTE
- O estilo de filmagem "Found Footage" continua sendo um dos melhores estilo de filmagem para o gênero de Terror, por mais meia boca que seja o filme, ele ainda consegue perturbar um pouco o espectador.
- O segmento do culto asiático é completamente insano, é filmes nessa pegada que o mercado atual de Terror esta carente, filmes sem medo de ousar.

PONTOS FRACO
- O restante dos segmentos são muito fraco, utilizando motivos completamente sem sentido para justificar a filmagem em "primeira pessoa" como utilizar um implante no olho ou colocar uma câmera no capacete quando for dar uma volta de bicicleta no parque.

NOTA
2/5

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Quarentena (Quarantine, 2008)

QUARENTENA (Quarantine, 2008 - Terror)
Diretor: John Erick Dowdle
Elenco: Jennifer Carpenter, Steve Harris, Jay Hernandez, Johnathon Schaech, Columbus Short, Andrew Fiscella, Rade Serbedzija, Greg Germann, Bernand White, Dania Ramirez, Elaine Kagan, Marin Hinkle, Joey King.

Todo halloween eu tenho o ritual de assistir a algum filme de terror, como o blu-ray estava em promoção e sempre tive a curiosidade de assistir o longa, resolvi encarar. Para quem não sabe, Quarentena é o remake do filme espanhol [Rec.], que é um dos meus filmes preferidos do gênero do terror.  

Por anos eu tive preconceito sobre Quarentena, achava completamente desnecessário um remake de um filme que não tinha sido lançado não fazia nem um ano, apenas para os americanos preguiçosos não precisarem ler legendas, ainda mais que o filme original não tinha o que alterar, portanto qual a razão desse remake?

O filme mantém a mesma plot do original, uma equipe de reportagem vai passar um dia acompanhando a rotina do Corpo de Bombeiros, e ao acompanhar um chamado eles irão se encontrar presos em um prédio onde pessoas contaminadas com alguma especie de vírus acabam enlouquecendo. História bastante simples, mas se bem executada consegue agradar a todos, até porque o que caracteriza um bom filme de terror, é o clima de angustia e medo que ele consegue passar ao espectador e não o quão profundo e filosófico é seu enredo.

O mesmo estilo de filmagem, found footage, adotado pelo longa espanhol é utilizado pelo diretor americano, que são aqueles filmes que parecem filmagens perdidas, onde todo o filme se passa pela visão da pessoa que está com a câmara na mão, tipo Bruxa de Blair, Atividade Paranormal e Cloverfield.  Esse estilo de filmagem cai muito bem no gênero de Terror se bem executado, pois cria uma maior imersão para o espectador.

Mas beleza, a plot é a mesma que o original e o estilo de filmagem também, então o que tem de diferente esse remake ? Não tem nada, o filme é o mesmo, cena por cena, é ate uma vergonha o diretor assinar o filme, pois ele copiou todos os enquadramentos do diretor espanhol. Porém, o filme é ruim ? Se analisarmos ele isolado é um excelente filme, pois ele é igual ao original em todos os sentidos, sendo que o filme espanhol é excelente, mas para quem já assistiu [Rec.] não tem porque assistir Quarentena.

Quarentena é um filme completamente dispensável e mostra como hollywood esta em decadência a cada ano que se passa, vivendo de remake de obras estrangeiras e de reboots de sucessos dos anos 80. Se forem assistir, assistam o original.

PONTOS FORTES:
- O estilo de found footage foi muito bem executado, consegue deixar o espectador completamente tenso, detalhe para a cena final que faz você ficar sem respirar. Aconselho a assistir de noite e sozinho, ate o mais machão vai morrer de medo.

PONTOS FRACOS:
- Filme completamente desnecessário, é uma cópia descarada do original espanhol, o filme é o mesmo cena por cena.

NOTA
3/5

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

As Tartarugas Ninjas (Teenage Mutant Ninja Turtles, 2014)

AS TARTARUGAS NINJAS (Teenage Mutant Ninja Turtles, 2014 - Ação)
Diretor: Jonathan Liebesman
Elenco: Megan Fox, Will Arnett, William Fichtner, Alan Ritchson, Noel Fisher, Pete Ploszek, Johnny Knoxville, Jeremy Howard, Danny Woodburn, Tony Shalhoub, Tohoru Masamune, Whoopi Goldberg.

SANTA TARTARUGA, Apenas quem foi criança no final dos anos 80 e início dos anos 90 para saber o quão impactante foram "As Tartarugas Mutantes Adolescentes Ninjas" em suas vidas. Nessa época foi uma febre de quelônios, tudo que se pode imaginar de produto tinha uma versão das Tartarugas, tinha o desenho, filmes, brinquedos, video-games e por ai vai, e eu não tinha como escapar, eu era maluco pelas Tartarugas Ninjas. Assistia sempre que estava passando o desenho e os filmes, jogava o jogo do super nintendo a exaustão (que é um ótimo jogo e merece um review futuramente), devo ter os bonecos até hoje e até uma fantasia dos tartarugas eu já tive quando criança. Portanto vocês podem imaginar como eu fiquei empolgado e temeroso com o anúncio que ia sair o reboot da franquia nos cinemas.

Muitos já negativaram o filme antes mesmo do seu lançamento só por ter o nome de Michael Bay vinculado, hoje é moda criticar tudo que o diretor mete o dedo. Eu não entendo o porque, ele é um ótimo diretor de filmes pipoca, ele tem no currículo filmes como Armageddon, Bad Boys, Pearl Harbor, A Rocha e a Ilha, todos filmes pipocão de primeira classe, não são obras-primas do cinema mas são filmes bastante divertidos e isso ninguém pode negar. Apesar de que o merchandising do filme sempre vinculava o nome de Michal Bay ao filme, ele foi apenas o produtor, o diretor do filme foi Jonathan Liebesman, ai sim um motivo pra ficar temoroso, ele é responsável pela direção das bombas Furia de Titãs 2, Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles e O Massacre da Serra Elétrica: O Início.   

Outro ponto que estava deixando o pessoal com um pé atrás, eram as noticias que estavam saindo do filme antes de seu lançamento, estavam querendo mudar a origem dos personagens, queriam transformar eles em alienígenas, além de alterar bastante o visual das tartarugas. Portanto fui assistir o filme esperando uma bomba, porém pela minha surpresa, o filme se mostrou um divertido filme pipocão.

A trama do filme é aquela história básica de sempre, o vilão Destruidor quer dominar o mundo e as Tartarugas Ninjas estão la para salvar o dia. Para mim esta mais que suficiente, não tem como esperar um enredo espetacular de um filme que tem Tartarugas Mutantes Adolescente Ninjas. A série nunca foi conhecida por possuir enredos excelentes, o segredo do sucesso da série sempre foi as características e relacionamentos dos personagens, e isso o filme conseguiu acertar. Manteve-se Leonardo como o líder e certinho do grupo, Raphael continua o esquentado e rebelde, Donatelo o gênio hi-tech e Michelangelo o brincalhão do time e como funcionava nos anos 90, a química entre eles ainda funciona hoje em dia. Temos ainda a repórter April O´neil interpretado pela Megan Fox, o personagem dele não me agradou, e o ótimo Will Arnett interpretando um personagem inédito na franquia, o repórter Vernon Fenwick. Will como em toda sua carreira consegue entregar personagens divertidos, a interpretação dele nesse filme lembra muito o personagem que ele fazia na excelente série Arrested Development, ou seja, garantia de boas risadas.

A única coisa que me desagradou foi a importância e forçação de barra que fizeram com a April O´neil. Todo o filme praticamente gira em volta dela, e eles ligaram a origem das tartarugas com ela. As tartarugas eram bichinhos de estimação dela e o pai dela um cientista que injetou nas tartarugas o gene mutante. Tirando isso o desenrolar da história é bem desenvolvido.


Outra grande polêmica foi em torno do visual dos quelônios, que tinha sido anunciado que iria sofrer alterações, a mudança foi boa? Difícil responder. Qualquer mudança que fosse feito, por mais que tenha sido para melhor, vai ser difícil o pessoal admitir e se acostumar pois o visual das tartarugas é marca registrada e nunca sofreu alterações em suas diversas adaptações. Eu gostei bastante do novo visual, tentaram deixar uma coisa mais crível, porém acho difícil de se acostumar com eles, as tartarugas perderam seu ar mais infantil e carismático para algo mais bruto e ameaçador. Minha única ressalva é sobre o tamanho das tartarugas, elas estão gigantes e bombadas, preferia elas nas proporções de antigamente, os ninjas do clã do pé não conseguem demonstrar ameaça nenhuma em frente a tartarugas gigantes anabolizadas.

Pra quem não espera encontrar um filme cheio de conteúdo e que vai mudar a sua vida e apenas quer assistir um longa para desligar o cérebro e se divertir, As Tartarugas Ninjas é o seu filme. Ele cumpre com maestria a sua intenção de proporcionar uma hora e meia de boas cenas de ação, personagens carismáticos e boas piadas, com direito a Cowabunga no final.

PONTOS FORTES
- Personagens extremamente carismáticos e que ainda funcionam nos dias de hoje. Não tem como não gostar de Leonardo, Raphael, Donatelo e Michelangelo.
- Ótimos efeitos especiais e excelentes cenas de ação.

PONTOS FRACO
- Fazer com que toda a trama gire em volta da personagem April O´neil.

NOTA
3/5

terça-feira, 21 de outubro de 2014

John Constantine, Hellblazer - Índia

JOHN CONSTANTINE, HELLBLAZER - ÍNDIA
Roteiro: Peter Milligan
Desenho: Giuseppe Camuncoli (ed. 261 - 264), Simon Bisley (ed. 265 - 266).
Editora: DC (Vertigo)
Nº de Páginas: 148
Edições: Hellblazer 261 - 266

Sempre tive a curiosidade de ler as histórias de John Constantine na revista Hellblazer do selo adulto da DC, Vertigo, porém nunca encontrei nas bancas para vender as HQs. Nos últimos anos a Panini começou a lançar um mix com diversos títulos da Vertigo, sendo um deles Hellblazer, mas o formato adotado era inviável para eu comprar (pagar 15 reais para ler apenas uma história de 24 páginas no mix não compensa). Depois do cancelamento da revista Vertigo, a Panini deu continuidade do lançamento das histórias de John Constantine na forma de encadernados com um preço econômico, que para mim é o melhor formato que já vi nas bancas e merece um tópico apenas para debater isso, foi então que resolvi dar uma chance e comprei a edição "Índia".

John Constantine é o personagem de maior sucesso e longevidade da Vertigo, sendo lançado até o triste fim do selo adulto da DC. Hoje ele foi integrado ao universo principal da DC, do reboot "Os Novos 52", eu cheguei a acompanhar algumas historias dele nessa fase nas revistas "Liga da Justiça Dark" e "Constantine" e pelo que pude constatar mudaram bastante o tom do personagem, deixando ele digamos mais "infantil" e "massaveio", lembrando muito o seriado "Supernatural". Por falar nisso esta para sair o seriado do Constantine, pena que se basearam no personagem da fase dos "Novos 52".  Lembrando que Hellblazer teve uma adaptação para o cinema chamado "Constantine" e estrelado por Keanu Reaves, que gostei bastante, mas os fãs odiaram, pois dizem eles que adotaram um tom menos "dark" e trocaram a cor de cabelo dele, talvez por eu não conhecer a obra original eu tenha gostado do filme.

Mas vamos ao que interessa que é falar sobre a revista, nessa edição temos dois arcos, o primeiro deles se chama "Índia" e o segundo chama-se "Sem Futuro". O primeiro arco contempla as edições 261 até a 264 da revista Hellblazer, uma das ultimas histórias do personagem no selo Vertigo. Nesse arco

John Constantine vai para a Índia com o objetivo de livrar de seus pecados para que então possa realizar o feitiço para ressuscitar seu antigo amor que foi assassinada. O desenrolar da história é bastante interessante mas nada espetacular, temos bons diálogos escrito por Peter Milligan, porém oque não me agradou foi a arte. A arte utilizada por Giuseppe Camuncoli é muito cartunesca para o tom adulto e sombrio que tem a série, tirando muito da seriedade da história, porém os desenhos de Giuseppe são excelentes mas para ser utilizado em HQs de super-heróis. Nesse arco temos o começo do novo affair de Constatine, a jovem alquimista Epiphany, que futuramente chega a se tornar esposa do personagem.

Bem, o primeiro arco do encardenado é "ok", mas é no segundo arco que vejo o porque que do sucesso de John Constantine. Na história "Sem futuro" (edições 265 e 266) temos continuação dos acontecimentos que ocorreram em "Índia". John Constantine voltou para Inglaterra e agora Epiphany está morando um tempo com John até achar um lugar para ficar. Nessa história que começa a surgir a tensão sexual entre os dois personagens. Acompanhamos durante o arco o dilema que vive John Constantie em relação a Epiphany, pois ele é uns 20 anos mais velho que a garota, além do que o estilo de vida que ele leva não tem como ele se relacionar afetivamente com alguém, ainda mais que ele tinha perdido recentemente seu antigo amor.

Temos situações engraçadas no qual Epiphany tenta fazer ciumes saindo com rapazes mais novos e tirando John do sério, porém a história é muito mais densa e sombria. Nesse arco descobrimos um pouco sobre o passado do personagem principal, onde na sua juventude ele era um punk clássico, com moicano e cheio de piercings. O plot consiste no seguinte, um grupo de punks esta idolatrando um manequim, que dizem que a alma do lendário punk Sid Vicious (membro do Sex Pistols) esta dentro do manequim. Apesar de ser interessante o plot principal e de misturar personalidades do mundo real, o que vale a pena mesmo é conhecer o passado de John Constantine. Um ponto forte desse arco é a arte, Simon Bisley é o que melhor retrata o personagem, com uma arte mais realista e sombria, fazendo você entrar no clima das histórias.



NOTA
3/5

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

TOP 5 - Filmes Sci-fi de Terror

Como outubro é o mês das bruxas e o Halloween esta ai, irei fazer um TOP 5 de filmes de terror sci-fi para que vocês possam fazer suas maratonas de filmes de terror no dia 31.

1. O Enigma de Outro Mundo (The Thing, 1982)

Diretor: John Carpenter
Elenco: Kurt Russel, Wilford Brimley, T.K. Carter, David Clennon, Keith David, Richard Dysart, Charles Hallahan, Peter Maloney, Richard Masur, Donald Moffat, Joel Polis, Thomas G. Waites.

O filme conta a história de um grupo de cientistas isolados na Antártida que são confrontados por uma criatura alienígena que assume a aparências dos seres que ela mata. A plot é bem simples mas muito bem executada pelo diretor John Carpenter. O filme tem uma atmosfera de isolamento e tensão que faz o espectador ficar tenso do inicio ao fim do filme. A película é cheia de monstros e gore e por ser um longa dos anos 80 todos os efeitos visuais são efeitos pratico, ou seja, esta cheio de animatronics e maquiagens de primeira, que na minha opinião são mais críveis e assustadores que os efeitos visuais gerado pelos computadores atualmente.
Em 2011 teve uma sequencia com o mesmo nome que serve como um preludio para o longa de 1982. O filme não é nada de espetacular porém não chega a ser ruim, é mais do mesmo, mas para quem curtiu o original (lembrando que o filme de 1982 é um remake) vale a pena assistir.


2. Alien - O Oitavo Passageiro (Alien, 1979)

Diretor: Ridley Scott
Elenco: Sigourney Weaver, Tom Skerritt, Veronica Cartwright, Harry Dean Stanton, Joh Hurt, Ian Holm, Yaphet Kotto, Bolaji Badejo, Helen Horton.

"Alien" é simplesmente um dos meus filmes preferidos, o diretor consegue unir com maestria o gênero de terror com o sci-fi. No filme, uma nave recebe um chamado de socorro de um planeta desconhecido, a tripulação da nave vai a procura de sobreviventes e acaba se deparando com uma forma de vida que ira aterrorizar a todos.
"Alien" consegue criar uma ótima atmosfera de tensão e isolamento, imagine só, você ficar preso numa nave no espaço com uma criatura letal sem ter armamentos para se defender.
O filme recebeu mais 4 sequências (Aliens, Alien 3, Alien Ressurreição e Prometheus), elas fugiram um pouco do foco do terror e indo mais para a ação, porém continuam sendo bons filmes.


3. O Enigma do Horizonte (Event Horizon, 1997)

Diretor: Paul W.S. Anderson
Elenco: Laurence Fishburne, Sam Neill, Kathleen Quinlan, Joely Richardson, Richard T. Jones, Jack Noseworthy, Jason Isaacs, Sean Pertwee.

"O Enigma do Horizonte" não é um filme muito conhecido, dirigido por Paul W. S. Anderson (Mortal Kombat e a saga Resident Evil), ele conta a historia de uma equipe que vai investigar uma nave que tinha sido engolida por um buraco negro e misteriosamente retornou, e ao investigar essa nave, eventos macabros começam a ocorrer.
O longa tem a presença de ótimos atores como Laurance Fishburne (Matrix) e Sam Neill (Jurassic Park), alinhado com uma ótima historia, o filme é repleto de cenas perturbadoras.





4. Cubo (Cube, 1997)

Diretor: Vincenzo Natali
Elenco: Maurice Dean Wint, David Hewlett, Nicole de Boer, Nicky Guadagni, Andrew Miller, Julian Richings, Wayne Robson.

Em "Cubo", sete pessoas que não se conhecem e que possuem personalidades completamente diferentes são colocadas involuntariamente em um labirinto cheio de armadilhas mortais onde são forçadas a trabalharem juntas para conseguirem sobreviver.
Para quem curte a franquia "Jogos Mortais" vão gostar bastante de "Cubo", a premissa é a mesma, bastante gore e quebra-cabeças para resolverem. O filme teve mais duas sequências que são regulares.







5. Pandorum (Pandorum, 2009)

Diretor: Christian Alvart
Elenco: Dennis Quaid, Ben Foster, Cam Gigandet, Antje Traue, Cung Le, Eddie Rouse, Norman Reedus.

No longa estrelado por Denis Quaid e Ben Foster, temos dois astronautas que acordam em uma nave espacial que esta deserta sem saber quem são e oque estão fazendo na nave, porém no decorrer do filme eles descobrem que a nave não esta deserta como eles pensavam.
O filme mistura o terror com um pouco de ação e tem uma trama cheia de reviravoltas. "Pandorum" foi bem aceito pela crítica porém não fez grande sucesso com o público. 


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

O Espelho (Oculus, 2014)

O ESPELHO (Oculus, 2014 - Terror)
Diretor: Mike Flanagan
Elenco: Karen Gilla, Brenton Thwaites, Katee Sackhoff, Rory Cochrane, Annalise Basso, Garrett Ryan.

Segundo a crítica especializada, "O Espelho" é considerado uma das grandes surpresas no gênero de terror no ano de 2014, além de ter os mesmos produtores dos ótimos "Atividade Paranormal" e "Sobrenatural (Insidious)". Eu como um entusiasta dos filmes de terror não pude deixar passar e fui correndo assistir.

A historia em si não tem nada de original, é sobre uma família que comprou um espelho amaldiçoado e deste então coisas macabras começam a ocorrer. O diferencial do filme é a maneira que o diretor utilizou para contar a historia, fugindo dos clichês convencionais. O filme tem um ritmo bem lento e utiliza bastante dos recursos de flashbacks, e nessa tentativa de fazer algo diferente foi onde o diretor acabou errando a mão na minha opinião.

É nítida a intenção que o diretor quer fazer algo diferente e que ta cheio de ideias interessantes mas não soube como utiliza-las. É possível ver que o diretor Mike Flanagan não sabe que tom utilizar no seu longa, no inicio do filme tem um tom mais para o terror japonês, depois para um terror psicológico, depois para um horror, depois um estilo mais jogos mortais e por ai vai, completamente perdido. Uso como exemplo o inicio do filme na cena onde a protagonista compra o espelho amaldiçoado e tem a aparição do demônio no maior estilo "O Chamado e "O Grito". Depois em nenhuma momento do filme esse tipo de situação é abordada, mudando para um filme estilo "Jogos Mortais" misturado com "Atividade Paranormal".

É bastante utilizado o recurso de flashback durante a película, bem ao estilo do saudoso seriado "Lost". O filme tem praticamente duas histórias sendo contada paralelamente, tem a linha principal que é os irmãos tentando acabar com o demônio do espelho e a do flashback que mostra como a família foi destruída pelo espelho amaldiçoado. O diretor vai intercalando a trama principal com os flashbacks até chegar num momento onde se mistura tudo, ficando muito confuso de saber oque ta acontecendo em tela.

A trama principal é muito fraca e não segura o filme, o que segura o filme é a trama apresentada nos flashbacks. Se o longa apresenta-se apenas a historia contada nos flashbacks, o filme seria muito superior, que é onde todas as cenas interessantes e perturbadoras acontecem.

Mas com tantos pontos negativos, o filme é ruim ? Longe disso, "O Espelho" é um filme bom para regular, tem suas falhas mas consegue entregar um filme satisfatório de terror, talvez eu não tenha curtido tanto pela expectativa que criei, portanto a minha sugestão é que vejam o filme mas sem esperar um novo clássico de terror.

PONTOS POSITIVOS
- A trama apresentada nos flashbacks é muito bem conduzida, deixando o espectador perturbado;
- Boas atuações da atriz Katee Sackhoff (A eterna Starbuck do seriado Battlestar Galactica) que faz o papel da mãe e do ator que faz o pai, Rory Cochrane, conseguem deixar qualquer um assustado.

PONTOS NEGATIVOS
- A historia da trama principal é muito fraca, totalmente desnecessária;
- O ator que faz o papel de um dos irmãos, Brenton Thwaites, não consegue ter uma atuação consistente, prejudicando bastante a relação do espectador com o personagem;
- O diretor não sabe que tom utilizar no filme e acaba emulando diversos estilos, porém não foi bem executado.

NOTA
3/5

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Neuromancer

NEUROMANCER (1984)
William Gibson
Editora Aleph

Sempre fui um aficionado pelo gênero fantástico, principalmente ficção cientifica, porém só fui entrar no universo da literatura de sci-fi apenas em 2013. E como sempre quando começa a desbravar um gênero se busca conhecer primeiro os principais expoentes para depois ir conhecendo o cenário underground. Os principais autores são Isaac Asimov (Meu autor preferido, escreveu a trilogia Fundação e Eu, Robo), H.G. Wells (Guerra dos Mundos, A maquina do Tempo), Arthur C. Clarke (2001: Uma Odisséia no Espaço), Philip K. Dick (Blade Runner) e William Gibson (Neuromancer).

Depois de me aventurar pelas obras de Isaac Asimov, resolvi encarar o livro Neuromancer de William Gibson. Esse livro é muito cultuado pelo publico que consome sci-fi, onde consideram William Gibson junto com esse livro o percursor do gênero Cyber-Punk, sendo principal fonte de inspiração para o desenvolvimento da trilogia Matrix nos cinemas, ou seja, fui ler o livro com a expectativa la em cima, porém a obra foi uma grande decepção.

Um dos principais problemas do livro é que o autor utiliza termos que não existem o tempo todo e de uma maneira muito forçada, sem nenhuma explicação, forçando o leitor a cada paragrafo ter que ir nos apêndices para saber o significado dos termos, sendo que nem todos os termos inventados são explicados no apêndice. Eu sei que o autor faz isso propositalmente para simular um universo futurístico de modo mais natural mas foi muito mal aplicado, dificultado bastante a fluidez e imersão da leitura.

A caracterização dos personagens é péssima e são muito mal construídos, a todo momento entra personagens novos na trama sem nenhuma apresentação e desaparecem sem nenhuma explicação. Fica difícil para o leitor criar uma relação com os protagonistas e coadjuvantes, e isso é um erro capital.

E o principal erro do livro é que a história é muito, mas muito mal contada, os capítulos não tem conexão com o outro, existem capítulos que são uma loucura, onde se passa o capitulo inteiro descrevendo o ambiente de um beco escuro e a sensação do personagem nele. E os diálogos são muito pobres e sem objetivo.

Mas ta, como pode ser um livro tão falho ser tão cultuado ? Pois então, o livro tem seus méritos, a razão de ser tão cultuado é devido a todos os conceitos e o universo que o autor criou e não pela historia em sim. Devo admitir que é extremamente rico e interessante o universo que William Gibson desenvolveu, praticamente todos os conceitos que são vistos na Trilogia Matrix tem como base a obra de Gibson, ate o conceito e o termo "Matrix" foi criado no livro.

Se analisarmos Neuromancer como um livro, ele está longe de ser um bom livro, sendo o único ponto positivo o universo criado pelo autor, lembrando que esse livro é apenas a primeira parte de uma trilogia. Acredito que o ideal seria ter lançado um livro de RPG, faria muito mais sentido pois apenas o cenário de Neuromancer é interessante. Pessoas falam que para absorver 100% do livro tem que ler mais de duas vezes, até que faz sentido, uma primeira leitura para se habituar com o universo e o outro pra entender melhor a historia, mas decepção que foi a primeira leitura acho muito difícil eu ler uma segunda vez.

PONTOS FORTE
- Os conceitos e o universo Cyberpunk criado por William Gibson para o livro, que serviu de inspiração para diversas obras, como por exemplo, a trilogia Matrix.

PONTOS FRACO:
- Historia muito mal contada, capítulos desconexos, diálogos fracos e sem sentido;
- Personagens mal desenvolvido e péssima caracterização dos mesmo, dificultando a relação do leitor com os personagens.
- O mal uso e o excesso de uso de termos e conceitos que foram inventados para o livro.

NOTA
2/5

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

America Horror Story - SEASON 1

No ano de 2011 fiquei sabendo que a FX estava produzindo um novo seriado de terror chamado American Horror Story, eu como um grande fã do gênero fui atrás para saber sobre oque tratava. Porém devido a dois pontos cruciais eu acabei não me empolgado com a série e coloquei na minha grande fila de "seriados para assistir um dia desses".

O primeiro ponto que me deixou com pé atrás a respeito da série era o formato. O que eu acredito ser o melhor formato para esse tipo de show é o de antologia, que são aquelas séries onde cada episodio conta uma história fechada e diferente sem ligação com os episódios anteriores. Exemplos de seriados assim são: Além da Imaginação e Contos da Cripta. Porém os produtores adotaram um formato que mistura antologia com os seriados de continuidade, a exemplo Walking Dead. American Horror Story funciona da seguinte maneira, cada temporada corresponde a uma historia de inicio, meio e fim, abordando um tema especifico do terror, ou seja, em vez de ser historias fechadas por episodio, é por temporada, onde eu achava ser muito difícil desenvolver e manter a história interessante durante toda a temporada.

O segundo ponto que acabou me afastando da série é que a primeira temporada iria abordar o tema "Casa Mal-Assombrada" que dentro do gênero do terror é uma das temáticas que menos me agrada.

Depois de 3 temporadas de relativo sucesso de publico e critica e com o anúncio da quarta temporada que vai ser focada nos Freak Shows dos Circus americanos, que é um tema que acho perturbador e interessante, resolvi dar uma chance pra série na qual eu terminei de ver a primeira temporada hoje.

O resumo resumão do plot do show, uma família que estava passando por alguns problemas resolve recomeçar a vida em uma nova cidade, onde eles vão parar em uma casa que no passado ocorreu alguns assassinatos, que durante o programa se descobre ser uma casa mal-assombrada. Até ai nenhuma novidade, a velha história de sempre, tinha tudo para ser mais do mesmo, porém acabei me surpreendendo positivamente.

American Horror Story começa muito bem, os primeiros episódios tentam abordar um tema diferente do gênero de "Casa Mal-Assombrada", em um episódio a família é assombrada por fantasmas, no outro são atacados por lunáticos querendo realizar um ritual satânico e por ai vai. Os produtores conseguiram proporcionar grandes doses de terror e uma historia envolvente. Cada episodio que passa vai desenvolvendo a plot principal aos poucos e apresentando as regras do jogo, que a principal delas é, se alguém morrer na casa o espirito dessa pessoa fica preso na casa pela eternidade.

Mas aquele ponto que eu levantei antes que me fez duvidar do potencial da série, que é ter muitos episódios para desenvolver uma historia de terror, acabou se tornando fato. Depois da metade da temporada em diante, o seriado cai muito de qualidade. Sem soltar spoilers, devido a necessidade de estender a historia principal durante toda a temporada, os produtores criam situações que acabam indo contra os conceitos estabelecidos durante o seriado, além do que perdeu-se muito do terror, os episódios finais acabam indo mais pro lado galhofa.

Mas o saldo final é positivo. O programa é muito bem produzido e com ótimos atores. Apesar do seriado cair um pouco de qualidade na reta final, ainda consegue se manter interessante, sempre apresentando situações impactantes para a trama. Eu recomendo essa primeira temporada tanto para quem é fã do gênero como os que não são.

PONTOS POSITIVOS:
- Destaque para a atuação da atriz Jessica Lange, ela rouba a cena todas as vezes que aparece, conseguindo ser extremamente perturbadora. Disparado o melhor personagem do seriado;
- Existem poucas séries americanas que tratam do gênero "Terror", e American Horror Story consegue suprir essa escassez com eficiência.


PONTOS NEGATIVOS:
- A série tem uma queda de qualidade a partir do meio da temporada. Para mim o ideal seria temporadas de 6 episódios em vez de 12. Se um filme de uma hora e meia já é um desafio para contar uma boa história de terror, imagine em 12 episódios.

NOTA
3/5

terça-feira, 7 de outubro de 2014

COHERENCE (2014)

COHERENCE (2014 - Ficção Cientifica / Thriller)
Diretor: James Ward Byrkit
Elenco: Emily Baldoni, Maury Sterling, Nicholas Brendon, Elizabeth Gracen, Alex Manugian, Lauren Maher, Hugo Armstrong, Lorene Scafaria.

Para pessoas amantes da sétima arte, depois de uma certa fase da vida é difícil assistir a alguma película que te surpreenda. Em virtude de assistir uma grande gama de filmes, você já vai estar familiarizado com todo os clichés e historias já contadas, ainda mais com essa pasteurização que vive o cinema. Portanto, é difícil encontrar algum filme que te traga aquela sensação de novidade, resta apenas o cinema "estrangeiro" (tudo que não faz parte do Estados Unidos) e o cinema independente para encontrar algo que seja novo. E nesse meu garimpo eu encontrei oque posso dizer ate agora ser o melhor filme que eu assisti esse ano.

Quando eu digo melhor filme, não quero dizer na parte técnica, e sim no sentido de proporcionar aquele sentimento de empolgação, novidade, que te faz pensar e discutir após o termino do filme. Pois para mim o grande objetivo de um filme é trazer uma experiência que agrega algo em sua vida, que mexa com seus sentimentos. Pode ser um filme de terror que consegue te deixar extremamente assustado, ou uma comédia que faz você chorar de rir. E Coherence conseguiu atingir esse objetivo comigo.

Coherence podemos dizer que é a ficção cientifica "hard", bem diferente do que estamos acostumados a ver no cinema, ele usa de um conceito/elemento científico em sua história para a partir disso gerar discussões sobre a sociedade. O filme utiliza o conceito de física quântica conhecido como o "Gato de Schrödinger". Para explicar esse conceito vou retirar um texto direto da nossa amiga wikipedia:

 "O experimento mental do Gato de Schrödinger consiste em um gato preso dentro de uma caixa sem transparências, junto a um frasco de veneno e um contador Geiger ligados por relés, e um martelo. O contador Geiger será acionado ou não. Se for, transmitirá movimento através dos relés; o martelo baterá no frasco de veneno quebrando-o e o gato morrerá. Mas se o contador não acionar, o martelo não quebrará o frasco e o gato permanecerá vivo. Esse experimento mental foi proposto por Erwin Schrödinger em 1935 para demonstrar os estados de superposição quântica: só saberemos se o gato está vivo ou morto se abrirmos a caixa, mas se isso for feito, alteraremos a possibilidade do gato estar vivo ou morto. O princípio desta está intrinsecamente ligado ao Princípio da Incerteza de Heisenberg. O estado de superposição quântica acontece quando for desconhecido o estado de um corpo. Se não pudermos identificá-lo, diremos que este corpo está em todos os estados. Não poderíamos inferir, por exemplo, que o gato não está em estado nenhum, já que foi colocado dentro da caixa e sabemos que ele está lá."

Não vou comentar mais nada a respeito da historia do filme para não estragar a experiência.  A historia demora um pouco para engrenar, os minutos iniciais servem para apresentar os personagens, apenas depois de meia-hora que o filme pega no tranco e as coisas começam a fazer sentido, a partir dai a experiência só melhora tendo uma conclusão a altura dos pontos levantado durante o longa.

Um ponto forte do filme é que ele não trata o espectador como ignorante, não é entregue tudo mastigado para a audiência como é de costumes nos longas atualmente, portanto esse filme não é para qualquer um. Para aproveitar a experiência é necessário prestar atenção nas informações que o filme vai soltando e com isso ir montando o grande quebra-cabeça.

Eu recomendo esse filme para todo mundo que esteja procurando algo novo e instigante. Quem estiver procurando uma grande produção com atores famosos e cheio de efeitos especiais, esse não é o longa para você. Coherence é um filme de baixo orçamento, onde a história inteira se passa praticamente dentro de uma casa e os atores não são famosos, porém suas interpretações são competentes.

PONTOS FORTES:
- Como comentado anteriormente, o ponto alto do filme é o enredo, tentando trazer uma ideia original para um gênero que está bastante saturado. Ele usa elementos da ficção cientifica "hard" da literatura para desenvolver um ótimo thriller/suspense que deixa os espectadores intrigados até o fim do longa.

PONTOS FRACOS:
-  Como é um filme de baixo orçamento, a parte técnica deixa a desejar. Tem algumas partes do filme que parecem ser filmados por aquelas câmeras de mão bem baratas que qualquer um tem em casa hoje em dia, gerando imagens que tremem bastante que acabam incomodando o espectador ate ele se acostumar. Se o filme tivesse a intenção de fazer um mockbuster, como Bruxa de Blair e [REC.], esse problema não iria incomodar, mas como não é a intenção do filme ser um mockbuster e apenas ter algumas cenas que sofram com esse problema, eu considero isso uma falha, porém ela não chega a prejudicar o longa.

NOTA
4/5